Tem muita sombra atrapalhando o caminho
Um esquema de mediocridades petulantes aparecem
Vestes pelo avesso
Os vidros estão sujos e o leite derramado
Não adianta chorar
Tampe o Sol com a peneira
Esconda-se por trás das grades
Sussurre seus segredos publicamente
- Enquanto Brutos arquiteta alguns projetos -
Guarde todas as coisas em um cofre
E jogue a chave em um palheiro descoberto
Espere a chuva de granizo engolfar o seu cinzeiro
Abra a porta sem girar a maçaneta
- O Brutos que te idolatra, talvez te oprima
Guarde os livros bem na frente do espelho
Rasgue as páginas que escreveu de madrugada
- Há um Brutos na esguelha -
Arranque as penas de seu travesseiro
Jogue fora tudo o que é novo
Admita suas mentiras e minta sobre suas verdades
Levante-se e durma em pé
- Este Brutos que te olha de soslaio -
Dê um nó em seu cobertor
E enrole a sua cabeça com um lenço
Compre um sarcófago moderninho
E deposite lá dentro suas expectativas
Esconda-se...
Quando o Brutos aparecer seja criativo
Tenho algo interessante a dizer
Algo melhor do que um simples "Até tu?"
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Tela 'Morte de Cezare' de Vincenzo Camuccini e uma paródia de sua tela encontrada no blog Eu podia tá matando
5 comentários:
Já vi várias versões dessa história de Brutos. A sua dá margem para muitas dúvias mas também para muitas interpretações, o que deixa o poema mais divertido.
Bem interessante amiga, adoro ler as matérias de seu blog. Bjks
hehe muito bom
bjss
Que interessante, ótimas palavras!
Um beijo da Ju
Oi,
Tahiana
adorei a sua interpretação super criativa. Ficou muito bacana! Parabéns pela criação.
Beijão no seu coração, fica com Deus e bom final de semana
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