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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Seis meses

O Idiotizando completou 6 meses de existência, agora em julho [Eba! Parabéns!!!]. Quando comecei com o blog, 18 de janeiro de 2010, aspirava apenas usar o espaço para publicar as minhas 'escritas psicológicas'. Na verdade, queria apenas conhecer a opinião de outras pessoas sobre o que eu escrevia... minhas inspirações, meus desejos, minhas escritas banais.
Aos poucos, no entanto, o Idiotizando seguiu um rumo diferente. Não falo de mim... falo de tudo. E neste mundo de variedades virtuais pude escrever poemas, contos, protótipos de repórtagens. Escrevi um pouco sobre tudo e até me senti meio jornalista algumas vezes. Hoje, o IDIOTIZANDO ocupa boa parte do meu tempo livre e, por vezes, senti-me obrigada a escrever novas postagens, como se devesse isso aos seguidores, leitores e comentaristas frequentes. Atualmente fico feliz com os dados que encontro no Google Analytics sobre o IDIOTIZANDO. São aproximadamente 25 visitas diárias, com mais de 7 mil visitas desde que o blog começou até agora.
Nestes seis meses de aniversário do Idiotizando também conheci muitos outros blogs... ampliei o meu mundo de leitura.... conquistei e fui conquistada virtualmente através de postagens incríveis nas dezenas de blogs que sigo e me seguem! Descobri, portanto, que o mundo dos blogs é muito mais que uma diversão podendo ser, portanto, um novo caminho para que os nossos horizontes se abram para novidades do mundo literário. Perde quem não gosta de blog. Perde quem não os lê. Perde quem não os tem. Blog é coisa de quem lê e escreve... coisa de quem usa a leitura e a escrita a seu favor nos momentos livres e de lazer. E não importa sobre o que é o blog... variedades, receitas, dietas, meio ambiente, política, diário pessoal, projetos sociais, humor... não importa mesmo. O que importa é que a internet também pode ser uma forma de crescer, atualizar-se e de expandir o mundo através do que podemos oferecer à internet e deixar expandir-se pelas coisas boas que ela também nos oferece.
Diante disso, deixo aqui o trecho do poema de um dos meus poetas favoritos, Carlos Drummond de Andrade, no poema 'O Lutador', lido recentemente no livro Antologia poética, do mesmo autor:
"Lutar com palavras é a luta mais vã(...) Palavra, palavra (digo exasperado), se me desafias, aceito o combate."
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PS: Se você não acompanha o Idiotizando desde o seu começo clique aqui e aqui para ler as primeiras postagens!
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Presenteie o blog!!!
Quer dar um presentinho de aniversário para o Idiotizando? Então, vote neste blog para o Prêmio TopBlog 2010!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A mulher só!

Era um livro antigo, amarelado, com um total de 458 páginas, comprado recentemente em um sebo por algo menos do que R$ 5,00. Foi minha mãe quem me emprestou. O título parecia tão interessante: A mulher só... das relações degradantes à vida solitária. Bem, este não era necessariamente o meu caso e, talvez, exatamente por isso tenha se tornado tão atraente!
O livro foi escrito por Harold Robbins, um dos escritores mais lidos do mundo e um dos mais famosos escritores de best-selleres dos Estados Unidos. 'A mulher só' é um deles. 
A princípio, o romance parecia fraco por enfatizar exaustivamente o desejo sexual da personagem principal, JerriLee Randall. Eu estava quase para desistir de lê-lo quando toda a história sofre uma reviravolta. Há um abuso sexual... ou quase. Há uma briga entre sonhos e manipulações, sinceridade e supervalorização do corpo sexualizado da mulher.
Trata-se de uma crítica a uma sociedade que supervaloriza a fama, o dinheiro e o sexo em detrimento dos relacionamentos, da sinceridade e de talentos reais.
Li o livro até o fim. E o indico... principalmente para quem gosta de romances com uma pitada de angústia!
Deste livro, pude retirar um trecho magnífico que selecionei como lição para minha vida daqui pra frente:
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"Nunca mais ela se deixaria ser usada por ninguém, por nenhum motivo, nem mesmo por amor. Daria apenas o que pudesse dar. Muitas vezes ela tentara ser o que os outros queriam que fosse. E não dera certo. Não podia ser todas as coisas que todas as pessoas desejavam. Não podia nem mesmo ser todas as coisas que uma única pessoa desejasse. E só depois de ter compreendido isso e de descobrir suas próprias limitações é que ela começara a aceitar a si mesma e a perder um pouco de seu sentimento de culpa."
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Fica aí a lição sobre essa nossa 'mania' de querer ser tudo o que os outros querem que a gente seja!
E aqui o site onde você encontra o livro, para quem interessar possa!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Somos todos Tolos

Parecia que tudo indicava que este ano os internautas teriam uma participação mais ativa durante as eleições.[Os tolos acreditaram nisso] Foi permitido aos candidatos utilizar-se da internet para as suas campanhas. Se antes era permitido campanha na internet apenas através de sites dos candidatos, o novo projeto de lei passou a permitir o uso de e-mail, twitter, blogs, orkut e demais sites de relacionamento.
Eu, meio tola por ainda acreditar na política brasileira, cadastrei-me em alguns sites de campanha a fim de receber e-mails com informações atuais e importantes sobre o que acontece no mundo político, especialmente na campanha de alguns candidatos.
O mais importante, entretanto era o 'tal' do 1º Debate político online. Dia 26 deste mês ocorreria então um 'marco histórico' como muitos o chamaram. Nós, internautas, poderíamos mandar e-mails com perguntas para cada candidato. E eu, tola mais uma vez, o fiz. Mandei perguntas para Dilma, Marina e Serra. Elaborei bem direitinho o que eu gostaria de perguntar. Que tola! Eu mal acabei de enviar as perguntas e, quando atualizei a página soube que o debate havia acabado de ser cancelado.
Parecia óbvio. A primeira a desistir foi Dilma. Ela foi atacada por Serra e chamada de covarde por sua desistência. Mas Serra também desistiu. Restou apenas Marina Silva. E o debate teve que ser cancelado! Os candidatos se acovardaram e deixaram os eleitores na mão.
Nós... que tolos! Ainda acreditamos na política fajuta do nosso país. Uma política falida e fracassada... composta por eleitores que se deixam enganar. Alguns marcados pela utopia da democracia... outros marcados pela desilusão política... outros ainda sem marca nenhuma, apenas com o título eleitoral nas mãos.
Que tolos somos todos nós!
Que tola fui eu que acreditei que poderia participar ativamente da política brasileira, e perdi meu tempo em frente a internet elaborando perguntas 'milaborantes' para os candidatos.
Parece que aquele jargão que o governo Lula usa está quase certo, basta apenas que mudemos uma letra: Brasil, um país de toLos!
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Participe da enquete política do Idiotizando e diga se já tem algum candidato em mente! Vá na coluna direita da página e diga como você está em relação às eleições!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Texto sem sentido



Escrever não precisa ter sentido para quem lê... só para quem escreve. E talvez nem isso. E é por isso, eu acho, que as vezes não me importo de escrever sem sentido, usando palavras desconectas que vão fluindo em minha mente, encaixando-se sozinha como se a simples palavra bastasse.
Escrevo... e escrevo sem sentido. É tão agradável escrever sem pensar... as vezes... sem buscar um tema, uma história um assunto. Escrever como se a simples escrita fosse suficiente para tornar tudo fácil demais... como se escrever fosse automático, bem como andar de bicicleta e dirigir, não é preciso elaborar o passo-a-passo... basta escrever e pronto... cada um que busque o sentido que quiser encontrar... ou não busque nada... não importa... o que importa é que escrever faz sentido para quem escreve, mesmo que para quem lê não tenha sentido algum.
E eu fico aqui, escrevendo como tola, frases soltas e sem tema nenhum... nada que lhe proporcione emoção, sentimento, dúvida ou convicção. Nenhuma história de mocinho ou mocinha... nenhum conto romântico... nenhuma parábola, nenhuma poesia, nenhuma reflexão literária, poética ou psicológica... apenas uma extravagância pessoal de quem escreve como se escrever fosse automárico... uma necessidade diária de quem precisa criar uma coisa nova todos os dias... mesmo que essa coisa nova não seja tão nova assim.
E continuo aqui, parada, apenas os dedos em movimento. Fico à espera de novas palavras que vão surgindo repentinamente em minha mente... meio sem sentido... trôpegas... hilárias... errantes... grotescas... mas as palavras existem dentro de mim e preciso soltas-las, às vezes... mesmo que sem sentido... pois de palavras soltas e frases loucas é que faço da minha vida mais divertida e mais honesta comigo mesma.
E não me importa muito o que vão pensar. Eu escrevi um texto novo. Um novo post. E isso basta. As palvras fluíram eficientemente de dentro de mim... e tudo isso torna-se suficiente por si só. Mas entenda que nenhum texto solto, louco e trôpego deve ser relido... porque caso isso ocorra ele será apagado e toda aquela fluidez de palavras desconectas terão sido inúteis.
Então limito-me a essa escrita sem sentido, sem contexto e sem inspiração... com o disse, às vezes escrever é suficiente por si só e não é preciso entendimento... basta interpretação de meras elucubrações instantâneas!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tristeza, inspiração e poesia.

 "- Você se sente feliz? Essa, Vinícius, é uma pergunta idiota, mas que eu gostaria que você respondesse.

- Se a felicidade existe, eu só sou feliz enquanto me queimo e quando a pessoa se queima não é feliz. A própria felicidade é dolorosa."
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Esse texto é um fragmento da famosa entrevista de Vinícius de Moraes com Clarisce Lispector. Ele confirma a conhecida ideia de que a tristeza do poeta é a sua própria poesia, visto que, só há inspiração para escrever quando há sofrimento.
Se lembrarmos então de Drummond - que somado a Clarice e Vinícius, formam o hal de meus escritores favoritos - lembraremos também dos maravilhosos versos iniciais da poema 'Versos à boca da noite':
"Sinto que o tempo sobre mim abate
sua mão pesada. Rugas, dentes, calva...
Uma aceitação maior de tudo,
e o medo de novas descobertas."
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E o que dizer das dramáticas estrofes de 'O mito' também de Drummond?
 "Quero morrer sufocado,
quero das mortes a hedionda,
quero voltar repelido
pela salsugem do lago,
já sem cabeça e sem perna,
a porta do apartamento,
para feder: de propósito".
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Haveria escrita mais deprimente e mais suicida?
Não sei!
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Se buscarmos os escritos de Carisce Lispector encontraremos neles uma das mais puras verdades: "Antes o sofrimento legítimo do que o prazer forçado." E ainda em suas afirmativas, no romance 'A hora da estrela', Clarice revela usar a solidão como força pois, considera-se como o escuro da noite. Um dos mais interessantes pensamentos da autora demonstra toda essa sensação de tristeza:
"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos." (Clarice Lispector).
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Neste mesmo raciocínio, Vinícius de Moraes e Tom Jobim escreveram a letra 'Eu não existo sem você', em que afirmaram, sem medo de errar, que "o poeta só é grande se sofrer". E assim, como disse o blogueiro Cod Lanfredi, "Tristeza, quiçá, pode ser um dom em que apenas algumas poucas pessoas conseguem conviver com ele. Entretanto, sabemos que sem tristeza não haveria a poesia. O poeta vive de tristeza. E caindo em um paradoxo. Se alegra ao concretizar seu trabalho, ou pelo menos se orgulha dele."
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 Diante disso, fico a pensar se, talvez, esta minha ausência de inspiração deva-se a uma constante ausência de tristeza em mim. Então, limito-me a viver com intensidade tudo o que não é triste pois, quando a tristeza chegar, quero ter tempo para transformá-la em texto e poesia.
Faço das palavras de um autor desconhecido as minhas:
"Não consigo escrever quando estou feliz, pois a tristeza é minha fonte de inspiração, quando triste, escrevo sobre minhas angústias e isso me alivia... Quando alegre, não penso em outra coisa há não ser em viver cada instante de como se fosse o último..."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Frases soltas

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Essa semana, não por acaso, a inspiração me surgiu de forma diferente. Não tenho palavras suficientes para debater ou discorrer nenhum assunto específico... mas há frases... frases soltas. 
Já disse aqui, em outro post, que muitas vezes surgem em minha mente frases sem contexto, o que pode torná-las ainda mais interessante devido as muútiplas possibilidades de interpretação. Esta semana portanto, tudo que surgiu em minha mente foram frases soltas, as quais trago aqui para o Idiotizando, todas de minha autoria:
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"Nem tudo que se pensa deve ser dito. Mas, para isso, tudo o que se diz deve ser pensado"
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"Caminhar assutado pode ser melhor do que caminhar com excesso de segurança. O assustado costuma prestar mais atenção nos buracos e fica mais fácil desviar-se deles"
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"Nem sempre há razão em suas escolhas. Todavia, sempre há escolhas para as suas razões."
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"As pessoas são o que elas sentem e costumam sentir de acordo com o que elas ouvem sobre o que são."
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"O pior equívoco do amor é pensar que ama alguém quando, na verdade, ama-se o arquétipo que foi feito dela."
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"A política brasileira tornou-se perigosa a partir do momento em que nunca entendemos a importância dos eleitores. Isto é, desde sempre."

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os guardanapos da minha vida

Ando pensando... a nossa vida funciona do mesmo modo que tratamos os guardanapos.
Como?
As regras de etiqueta são claras: guardanapos de tecido são mais finos e chiques do que guardanapos de papel!
Os guardanapos de tecido, na maioria das vezes, podem gerar muita confusão: onde colocar? Como usar? Quando remover? Aí as regras dizem que eles devem ser colocados no colo na hora em que for servida a bebida... ou que devem ser colocado no lado esquerdo da mesa, ou ao lado do garfo... não se deve deixá-lo cair... etc e tal...
Mas, porque estou falando de guardanapo e regras de etiqueta?
Na verdade, tal pensamento me veio à mente alguns dias atrás em um jantar qualquer em que se usava guardanapos de tecido. Você já pensou na falta de praticidade desses guardanapos? É preciso lavá-lo com cuidado para que não fiquem manchas de batons ou de comidas que indiquem que aquele guardanapo foi usado por outra pessoa. Isso envolve uma questão de higiene! Toda vez que vou usar um guardanapo de tecido fico imaginando a boca que possivelmente tenha passado por ali (hug!).
Então, fico pensando, se os guardanapos de tecido são menos práticos, menos higienicos e menos fáceis de manusear do que os guardanapos de papel, por que as regras de etiqueta definem que eles são mais adequados?
Engana-se quem pensa que pretendo questionar as regras de etiqueta. O fato é que, muitas vezes fazemos da nossa vida verdadeiras regrinhas como essas. Temos a possibilidade de fazer as coisas de forma mais prática, mais acessível e mais agradável (como os guardanapos de papel), no entanto, preferimos dificultá-las e torná-las menos viáveis (como os guardanapos de tecido).
No dia-a-dia, muitas vezes, nos forçamos para fazermos as coisas de maneira a sermos percebidos pelos outros como mais interessantes e, por causa disso, enchemos a nossa vida de guardanapos de tecido, os quais teremos que lavar, passar, guardar com cuidado e ainda aprender a usar e colocar no lugar certo!
Precisamos identificar os guardanapos de tecido que colecionamos em nosso cotidiano e devemos tentar substituí-los por guardanapos de papel... mais práticos, mais fáceis, mais higiênicos e descartáveis!
Pensemos assim em relação aos sentimentos que acumulamos dentro de nós... nossas mágoas e iras... nossos medos e indecisões. Pensemos assim em relação aos nossos relacionamentos, nossas dívidas, nossos fracassos.
Não estou dizendo que devemos fazer de nossa vida um apunhado de fatos descartáveis mas, que podemos simplificar muitas coisas se pensarmos sempre nas consequências que poderemos ter... basta que identifiquemos nossos guardanapos de tecido.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Aulas de comportamento humano!

No dia do lançamento do emblema da Copa 2014 no Brasil Romário foi o entrevistado da vez. Ele será o representante do evento no país e recebeu do presidente Lula o elogio de ser ele  um homem de caráter [eu, particularmente, não sei exatamente a que tipo de caráter ele está se referindo]. Nessas entrevistas, Romário falou sobre a possibilidade da vitória do time Brasileiro em território nacional e fez referência à importância do evento para o desenvolvimento do país.
O ponto alto de uma das entrevistas do ex-jogador foi a afirmação de que o povo brasileiro será um exemplo aos outros países e dará aula de comportamento humano para o resto do mundo.
Talvez, Romário tenha razão, e seremos capazes de ensinar ao mundo questões importantes sobre comportamento humano. Pensando nisso, elaborei uma lista de matérias a serem lecionadas por personalidades brasileiras pós-graduadas em comportamento humano. A Copa 2014 no Brasil será uma verdadeira escola composta por matérias e professores capazes de mostrar ao mundo como comportar-se.
Abaixo, a lista.
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Professora = Dilma Rousseff
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Professor = Luíz Inácio Lula da Silva
Matéria = Técnicas de malandragem e populismo.
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Professor = Goleiro Bruno
Matéria = Passo a passo para livrar-se de uma amante indesejada.
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Professor = Fausto Silva, vulgo Faustão.
Matéria = Como ficar famoso falando besteira.
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Professor = Ex-técnico Dunga.
Matéria = Como ser o único dos 7 anões a fazer mandinga no futebol.
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Professora = Mulher melancia.
Matéria = A arte de transformar o próprio corpo em uma fruta e ganhar dinheiro com isso.
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Professora = Thaís Araújo.
Matéria = Técnicas de interpretação para um fracasso de protagonista.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

'M' de média!

- Esse vestido, tem do meu tamanho?
- Tem sim. Espere um minuto. - A vendedora olhou para uma jovem no fundo da loja e dirigiu-se a ela - 'Fulana', pegue esse vestido aqui, no tamanho dela!
- Qual é o tamanho dela? - indagou a jovem.
- 'M'. - disse a vendedora.
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[Ela disse 'M'? 'M' de magro? Não... M de médio! 'M' de meio gorda, de massa de pão, de muito inchada, de mama grande. M de mia, a abreviação do transtorno alimentar bulimia. M de misericórdia dela! M de Maria biscoito! M de Mórbida... obesidade mórbida. M de miligramas em excesso e de metabolismo lento. M de melancia, mamão, melão. M de medidas em manutenção. M de tudo, menos de Magra!]
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- 'M'? Acho que é 'P'!
- P? - Ela deu uma olhada de soslaio, um riso maquiavélico e uma murchada na barriga - É melhor você experimentar o M, se ficar folgado, providencio o tamanho que você quer!
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[O tamanho que eu quero? Não... não é o tamanho que eu quero... é o tamanho que eu uso... é 'P'. P de pequena. P de pouco. P de perfeita, de preferida, de predileta. P de princesa. P de palito, pepino, passarela. P de precisão. Eu não quero usar 'P'. Eu uso P... sempre usei P. E não é essa vendedorazinha que vai me engordar alguns quilinhos.]
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- Não gostei do vestido. Não vou experimentá-lo!
- Tem certeza? Posso te mostrar outros modelos de você quiser!
- Não obrigada. Prefiro ir a uma loja que só vendam roupas tamanho P.
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[Não... não vou vestir aquela roupa e dar à vendedora o prazer de me chamar de média. Claro que não. Sou PP (Pequena e pronto!). E não adianta insistir, não vou regredir do P para o M assim, de uma hora para outra, só porque aquela vendedora resolveu me perturbar e tentar me chamar de média.]
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Não experimentei o vestido. Não quis descobrir se usava P ou M. Optei pelo poder da dúvida... optei por escolher o M... M de mentira.
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* Esta história não é real!

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A autora deste blog não apoia medidas irracionais em busca de um padrão de beleza desmedido e não tem a intenção de, neste post, fazer alusão a qualquer tipo de preconceito corporal nem de incentivar formas não saudáveis de emagrecer.
O Idiotizando é contra qualquer tipo de comportamento prejudicial que tenha como intuito adaptar-se a um padrão inatingível de beleza, responsável por gerar insatisfação e baixa auto-estima na maioria das mulheres. (Confira isso clicando aqui).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Quero meu 1 centavo de troco

R$ 1,99
R$ 4,99
R$ 199,99
Qualquer coisa e 99 e nove centavos!
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Eu odeio isso! Pensam que consumidor é burro? Tudo bem que os comerciais e anúncios costumam utilizar diversos artifícios que subestimam a inteligência do consumidor. Costumam supervalorizar as qualidades de um produto colocando-o como indispensáveis para a nossa vida. Nos vendem garantia excedente, taxa de entrega, taxa de montagem... nada está incluso nos produtos que compramos atualmente. Tentam nos fazer de tolos comprando tudo o que nos parece indispensável, sem ser... e caímos nas armadilhas do marketing.
O pior, entretanto, é a moda do '99'. Não se fala mais que um produto custou 500 reais... fala-se que custou 499 reais e 99 centavos. Mas e o 1 centavo, pra onde vai?
Tudo isso pra manter o produto na casa da centena inferior e parecer que ele é mais barato, afinal comprar algo por R$ 499,99 é pagar 400 reais e alguma coisa enquanto que pagar um produto de R$ 500,00 aparenta ser um valor bem maior.
Pensam que consumidor é burro. E as vezes somos mesmo. Me sinto assim sempre que compro um produto desnecessário como se fosse algo indispensável. Mas essa burrice tem limite! Somos manipulados pelas propagandas e comerciais de televisão. Somos envolvidos, iludidos e ludibriados pelas campanhas publicitárias. Mas não podemos ser considerados tão idiotas!
Precisamos lutar contra essa mania que os empresários adquiriram para escarnecer de nós, consumidores. Na opção de um produto anunciado em uma loja por R$ 499,99 e o mesmo produto anunciado em outra loja por R$ 500,00 fiquemos com a segunda opção. É preciso entender que o que está em jogo não é o dinheiro ou o troco de 1 centavo, e sim a maneira como nos consideram seres irracionais, nos apelidando, nas entrelinhas, de meros consumidores imbecis, parvos e estúpidos.
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De fato todos sabem que nenhum produto custa R$ 499,99 pois, pagamos R$ 500,00 por ele. E não me venham com balinha vagabunda como se fosse troco! Eu odeio bala e bala não é dinheiro. [Se assim o fosse, eu juntaria 100 mil balinhas para comprar um jeans novo... e eles teriam que aceitar!]

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

País do futebol?

O Brasil foi desclassificado da Copa 2010... não há como evitar falar desse assunto!
De fato, muitos desacreditavam da seleção de Dunga. A seleção começou jogando muito mal. Houve quem dissesse que esta foi a pior seleção do Brasil em Copas do mundo. Não importa muito. Conseguimos chegar até as quarta de final... como há quatro anos atrás!
Eliminados mais uma vez. Não importam os motivos, eu acho. Mas o hexa ainda não é nosso. Talvez isso também não importe. O que importa é que nos sentimos frustrados. Somos torcedores, daqueles que se ufanam por seu país apenas nessas copas de futebol, de quatro em quatro anos. Costumamos sentir que somos obrigados a vencer todas as copas e todos os jogos, afinal, somos ou não somos o país do futebol? Talvez não o sejamos mais. A era do Brasil como o país do futebol talvez já tenha passado... enquanto nós continuamos a exibir as 5 estrelinhas... iludidos, derrotados, eliminados.
Provavelmente agora, com a eliminação do Brasil, tenhamos tempo para pensarmos em outras coisas. Talvez seja a hora de começar a pensar nas eleições e se lembrar que futebol não trás dinheiro para torcedor. Chegamos ao ponto em que devemos permitir que o Brasil se torne o país de outros esportes...e também o país de outras profissões com possibilidade de enriquecimento. Chegou a hora de pararmos de pensar no Brasil como o país do futebol e pensarmos nele como o país que queremos ter... muito além de uma bola que rola em campo.
Daqui a quatro anos seremos sede da copa do mundo de futebol, todavia, não devemos pensar nisso como uma oportunidade de arrevanche e sim como uma oportunidade de crescermos com o turismo mesmo que os políticos se aproveitem disso para superfaturarem as obras. Pensemos que, em 2014, teremos a chance de deixarmos de ser, definitivamente, o país do futebol e nos tornamos então o país de pensadores, de educadores, de soluções... afinal, o país que precisamos ter deverá ser muito mais do que um mero capeão de futebol.
E a gente guarda as camisas verde-amarelas por mais quatro anos...

Como você está em relação às eleições?

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