Ontem eu falei sobre a tragédia no Haiti e relacionei o fato à minha vida. Hoje vejo como a dor pode se aproximar de nós: mais uma tragédia em São Paulo. Alagamentos, desmoronamentos de casas, engarrafamentos, acidentes, mortes! Dessa vez a tragédia está um pouco mais perto de mim... não tão perto... não tão distante!!!
Não conheço nenhuma das vítimas em São Paulo, nem sequer sei o nome delas. Mas, dessa vez, sei que elas falavam a mesma língua que eu, viviam no país que eu moro, com os mesmos problemas políticos, econômicos e sociais.
A tragédia está mais perto de mim, o que prova que não estou imune à dor, à violência, ao medo, ao desastre. Se tenho a oportunidade de estar viva também terei a oportunidade de morrer. O fato é que em algum momento de nossas vidas há de acontecer uma tragédia. Uma tragédia de existir.
Se nos aproximamos da tragédia, nos aproximamos também da busca pela proteção. Pelo menos é assim que deveria ser. E se a tragédia não depende de nós, a proteção também não!!! É apenas uma busca, uma garantia interna de tranquilidade e segurança, uma forma de fé.
Hoje, sinto que as tragédias são uma forma superior de nos levar a um caminho de fé. Uma forma de nos ensinar o trajeto da gratidão e da solidariedade. As tragédias são uma forma de nos mostrar que a vida é relativa, passageira e repentina e que nenhuma de nossas qualidades poderá nos salvar daquilo que pode ser repentinamente trágico!
Pensemos na vida como algo que passa. Pensemos na morte como algo distante mas, talvez, não tão distante assim!!!
Dicas indispensáveis para quem vai à Cancún!
Há 5 meses
3 comentários:
Isso é uma verdade mesmo. Trabalhando com pacientes terminais, tão "próxima" à morte, me debato com tais questionamentos quase diariamente. E isso dá uma nova cor à vida. Pq passamos a VIVER, sem reservas daquilo que a vida tem, seja de bom ou de ruim, pq ela é a mistura de ambos.
Olá amiga, acho que tem razão na forma de pensar, pois temos tanto e valorimos ´pouco, e nosso pai de alguma forma está nos dando o livre arbítrio de mudar e não fazemos nada.
Bom para refletirmos. Bjks
Oi querida, concordo contigo, essa situação está em um nível absurdo, não concordo em nada com essa situação da ditadura da magreza. Bjks
Postar um comentário